Dentro de um arquipélago de jovens autores, o chileno Matías Correa (1982) é a ilha mais distante e extravagante.
Licenciou-se em Filosofia e iniciou-se como escritor em 2011, com a Geografía de lo inútil (Chancacazo), um livro onde desenhou as suas próprias coordenadas do estranho, uma condição que parecia afetar a sua geração: “Se hoje está escrito de uma forma estranha, é porque, em algum tempo, aqueles que são descritos aprenderam a olhar para o mundo de uma maneira oblíqua, torta e estranha”.
Autoajuda (Chancacazo, 2014) e Alma (Penguin Radom House, 2016) são a flora e a fauna desta ilha, uma ilha que não deixa de questionar a juventude de hoje acerca de memória, felicidade e sucesso.